Pufft!

Existem certas coisas entre o céu e a terra que nunca irão fazer sentido. São 15h52 e o jornal está fechado. Finito. Pronto, indo pra gráfica. 15h52!!! Um jornal diário.




E eu insisto em achar que isso é um jornal.

Not

Pois é, mais um dia... escrever e malhar: meus projetos pra ficar boa (física e mentalmente) no ano de 2006.

Retrospectiva 2005
Eu achei tão lindo quando vi, nos blogs alheios, pessoas dizendo tudo que passaram durante o ano... Não sei se é a maconha, como alega o meu editor, (e eu não fumo a muito tempo), ou a minha amnésia de nascença, mas eu não consigo lembrar de todas as coisas importantes que me aconteceram esse ano. Não que não tenham havido coisas importantes... devem ter sido muitas, até, mas eu não consigo lembrar. Começo a puxar pela memória e me confundo... os anos, os meses... esse negócio de tempo é muito confuso.
Vamos tentar pelo meu mavioso método exatista de tópicos:
1o. Reveillon: Hum.... Passei na praia... Em S. Sebastião. Nada de mais... um monte de gente bêbada desconhecida. Não passei com as minhas amigas pq me recusei a pagar o absurdo preço da festa onde elas foram.
2o. Janeiro... o q aconteceu em janeiro.... Teve o carnaval, foi depois, onde eu tive uma crise de asma... Não, isso não está funcionando.
Vou checar o blog, pra ver se ajuda.
Hum, paixonites... crises de depressão... amigos bons... trabalho nas férias (nas duas)... é, poxa, acho q o blog ajudou. O ano não foi tão diferente dos outros, mas foi bom, no saldo. Conheci pessoas novas, me apaixonei, me desapaixonei, aprendi, briguei (pela primeira vez eu bati em um cara!)...
Somando tudo, acho q o grande problema desse ano é o grande problema de todos os anos da minha vida. Meus pais me disseram, o padre disse, meu chefe, minha cachorra... eu preciso organizar o meu tempo! Eu disse q esse negócio de tempo é confuso...
Maldito seja quem separou o tempo em horas. Não faz o mínimo sentido!! Uma hora nunca tem a mesma duração que a outra... O tempo é uma coisa puramente pessoal e psicológica. Se eu for pensar por aí, acho q até aproveitei bem o tempo, mas podia ter sido melhor. Acho q eu vou pensar em um novo método de classificação do tempo. Quem tiver alguma sugestão, sinta-se à vontade pra ajudar.

Not

Acho que já está na hora desse blog virar um blog de verdade, não? Ao invés de um vale de lágrimas....

Parque de Diversões

Sabe as montanhas-russas? Sabe o sky-coster? Sabe todos esses brinquedos que deveriam estimular a produção de adrenalina através do medo? Ultrapassados, todos eles.
Eu irei criar, baseada na minha experiência de ontem à noite, um modelo revolucionário de diversão. Ainda não pensei em um nome, mas a coisa toda vai ser assim: larga-se o incauto na porta da Sé, às 00h30, sozinho, com uma bolsa, carteira, relógio e celular. O objetivo é chegar à Pça das Bandeiras vivo, tão saudável quanto no início do jogo, com todos os seus pertences e sem sofrer nenhum tipo de abuso sexual. A realização do objetivo já é a recompensa.
Vocês não imaginam a sensação. Depois de 30 minutos de medo, pavor e ódio de todos que tem culpa por estar ali (desde seus pais até a pessoa que deciciu o itinerário dos ônibus da capital paulista), o pobre sente um alívio maior que qualquer coisa que possam imaginar. Maior que o mundo. Maior que o amor dos bobos. Maior do que a dor de bater o joelho na quina da escrivaninha.
O tremor que se sente, no fim, é quase sexual. Vocês deviam experimentar. Eu estive lá e estou aqui para contar.